domingo, 6 de setembro de 2015

ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS RONCADORES.



O ronco é um ruído que pode ocorrer durante o sono, é gerado principalmente na inspiração e é causado pela vibração dos tecidos moles na orofaringe é o resultado de uma série de fatores neurológicos, endocrinológico, otorrinolaringológico, psiquiátrico, pneumológico e fonoaudiológico, e podem estar associados ou não. O ronco pode aparecer em qualquer idade e é nocivo à saúde, não sendo apenas um simples ruído e sim um sério distúrbio para o organismo devido à diminuição respiratória quando está associado à apneia obstrutíva noturna. A apneia e o ronco são um problema médico-social, e muitas vezes são sequelas da respiração bucal. Todo o indivíduo apnéico apresenta ronco, mas nem todo o indivíduo que ronca é portadora de apneia.
O paciente com apneia apresenta ronco interrompido pelos episódios de parada respiratória, e os indi víduos que apenas roncam, apresentam ronco suave e contínuo. O ronco do paciente apneico é percebido por um silêncio respiratório finalizado com uma expiração brusca e o seu despertar. O ruído tem origem na região da via aérea onde encontra-se os tecidos moles(epiglote e coanas), envolve o palato, a úvula, as tonsilas palatinas e as mucosas faringeas.
De acordo com as fases do sono, ocorre um relaxamento muscular central bem acentuado e se os tecidos moles moles estiverem hipotônicos ao entrarem nesse relaxamento, os tornam mais volumosos e flácidos, gerando o ronco com a passagem de ar. Existem estudos de que ocorre uma atonia muscular durante a fase do sono REM, gerando uma parada respiratória nos indivíduos predispostos à apneia.
Os dados apontam que a incidência do  ronco na população é maior no sexo masculino, e com o avanço da idade existe uma intensificação do ronco, sendo mais intenso em indivíduos obesos, alcoólatras e fumantes. Sabendo-se que a hipotonia dos tecidos moles da orofarínge provoca o ronco, acreditamos  que a fonoaudiologia possa contribuir para o tratamento desses pacientes, uma vez que a terapia miofuncional oral faz parte de nossa prática clínica diária. Estudos apontam que a hipotonia da via aérea superior é o fenômeno mais importante  na patogenia da síndrome da apneia obstrutiva do sono e do ronco, não sendo raro encontrar-mos enfermidades ou alterações anatômicas que a favoreçam. Quatro fatores que podem estar associados ou não, contribuem para o ronco:
  •  Tônus diminuído da faringe, palato e língua, não mantendo os padrões de passagem de ar, conduzindo a um colapso faríngeo parcial.
  • Massas como adenóide e tonsilas obstruindo a passagem aérea.
  • Úvula e palato mole longos vibrando durante a respiração
  • Obstrução nasal requerendo esforço inspiratório excessivo, o que gera grande pressão negativa faríngea, levando a um colapso da passagem aérea.
Foi observado que o ronco e a apneia noturna são mais comuns na posição supina que na sentada, avaliando os efeitos da postura em indivíduos normais, roncadores e apneicos, com resultados que os pacientes com apneia possuem passagens aéreas mais estreitas na posição ereta, por diferenças ósseas e localização de gordura. As consequências do ronco são a hipertensão arterial sistêmica e cardiopatias que os não roncadores, os pacientes que roncam sofrem vários efeitos sociais, porém quando associados a  apneia, os sintomas são muitos: cefaleia, mudança de personalidade, sono diurno,  mau rendimento escolar e intelectual.
É importante realizar uma avaliação detalhada que inclui eletrocardiograma, química sanguinea, função da tireóide, polissonografia e estudo radiológicos. Devemos avaliar o paciente roncador:
  • Nasal: septo, cornetos, coanas, e nasofaringe, pois os problemas  obstrutivos nasais aumentam a pressão negativa da via respiratória superior, colapsando a faringe, a rinofonia é um sintoma comum neste paciente;
  • Mandíbula: prognatismo ou retrognatismo;
  • Palato: geralmente estes pacientes apresentam um palato alongado que dificulta a visualização da nasofaringe;
  • Úvula: pode estar aumentada de tamanho;
  • Língua: geralmente alargada e aumentada.
Além da avaliação das estruturas, há necessidade da realização da nasofibroscopia para observar a função velofaringea, de exames cefalométricos e da polissonografia.
Para o tratamento é proposto de uma forma geral respeitando cada caso, os seguintes tratamentos para o ronco secundário ou não à apneia: Controle da obesidade, por um endocrinologista; redução d eliminação de vícios por um psiquiatra; tratamento ortodôntico e bucomaxilofacial, além de cirurgias como a uvalopalatofaringoplastia, palatectomia e uvulectomia parcial, uso de medicamentos.
Metodologia: Devemos avaliar o paciente com queixa de ronco sem alterações obstrutivas respiratória apresentando ou não apneia individualmente, que consta em anamnese caracterizando a queixa e a história pregressa do ronco, avaliação das estruturas do sistema estomatognáticos no que diz respeito à postura, tônus e mobilidade, além das funções neurovegetativas, da voz e da fala.
O trabalho fonoaudiológico visou à adequação do tônus e da mobilidade das estruturas do sistema estomatognático, dando ênfase à musculatura posterior de língua e do esfíncter velofaríngeo, região onde encontramos a maior alteração. O fonoaudiólogo pode  realizar exercícios isométricos e isotônicos para atingir o objetivo proposto, além de buscar a adequação das funções neurovegetativas, de respiração, sucção, mastigação e deglutição. A fonoaudiologia  atua no fortalecimento do palato mole para adequar a sua mobilidade e reduzindo o risco da incompetência velofaríngea. Existe uma área dentro da fonoaudiologia que estuda as alterações do sistema estomatognático, e como o ronco  é proveniente da alteração da musculatura orofaríngea e da hipotonia da sua musculatura é de grande importância o trabalho do fonoaudiólogoa para o aumento do tônus e da mobilidade, enfatizando as estruturas mais 

sábado, 6 de junho de 2015

Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

                      Dia-Nacional-de-Combate-ao-Abuso-e-à-Exploração-Sexual-de-Crianças-e-Adolescentes.jpg (550×446)


O dia 18 de maio foi definido como o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescente pois nesse dia, em 1973 uma menina capixaba de Vitória/ES, foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assassinada em uma orgia imensurável. Seu corpo apareceu seis dias depois  desfigurado por ácido, e seus agressores jamais foram punidos.O movimento em defesa dos direitos da criança e do adolescente , após uma forte mobilização conquistou a aprovação da Lei Federal 9.970/2000 que instituiu o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abso e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes e na luta pelo fim da violência sexual. Portanto, esse é um dia em que toda a população do Brasil deve se manifestar contra a violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.O abuso sexual ocorre quando um adulto ou adolescente busca uma aproximação com a criança ou adolescente para ter prazer sexual, através de ameaças, impomdo-se pela força ou sedução, e pode fazer o uso de artifícios diversos como drogas, promessas e recompensas. O abuso sexual pode acontecer com crianças e adolescentes independente de ser menino e menina.É comum o abuso sexual ocorrer no meio da família ou por pessoas próximas, de quem se gosta ou confia, como pai, padrasto, tio, avô, vizinho, padrinho, ou seja qualquer pessoa pode ser um abusador e pode ocorrer com ou sem violência física, mas a violência psicológica está sempre presente. Portanto é importante ficar atento.A Exploração Sexual é um tipo de abuso que se caracteriza pela prática sexual com crianças e adolescentes mediante alguma forma de pagamento.A mudança repentina de comportamento  pode indicar se uma criança ou adolescente está vivendo uma situação de violência.Alguns Indicadores comportamentais e físicos da criança/adolescente
  • Conduta Sedutora
  • Relatos de agressões sexuais
  • Dificuldade em adaptar-se à escola
  • Aversão ao contato físico
  • Comportamento incompatível com a idade (regressões)
  • Envolvimento com drogas
  • Auto-flagelação, culpabilização
  • Masturbação visível e continuada
  • Sono pertubado, pesadelos
  • Depressão crônica e tentativa de suicídio, fuga de casa
  • Timidez em excesso
  • Tristeza ou choro sem razão aparente
  • Mudança brusca de humor e comportamento
  • Secreção vaginal ou peniana
  • Hemorragia vaginal ou retal
  • Queixas constantes de gastrite e dor pélvica
  • Hematomas, edemas e escoriações na região genital e mamária.
Um alerta aos pais e cuidadores: É muito importante falar sobre sexualidade com as crianças, ensinando os nomes das partes do corpo, entre 3 e 5 anos, converse com eles sobre as partes privadas do corpo (aquelas cobertas pela roupa de banho). Após 5 anosa criança deve ser bem orientada sobre sua segurança pessoal e alertada sobre as principais situações de risco.Podemos ajudar estando bem informado sobre a realidade do abuso sexual contra crianças e adolescentes, devemos ouvir nossos filhos e acreditar neles por mais absurdo que pareça o que estão contando, e nunca culpar a vítima: o agressor sexual tem sempre inteira responsabilidade pelos atos praticados e devem ser punidos na forma da lei. Devemos orientar nossas crianças em relação a carona, a não entrar em nenhum automóvel ou sair com alguém sem a sua autorização, memo que a pessoa diga que você deixou. Devemos investir na auto-estima da criança(elogios, afirmações do seu valor, dar atenção, respeitar), uma criança segura tem mais facilidade para dizer não e procurar ajuda.

OMITIR A DENÚNCIA É CRIME
É um dever de todo cidadão denunciar ao tomar conhecimento de qualquer tipo de violação dos direitos da criança e adolescente. A omissão da denúncia é crime punido por lei e favorece a revitimização. Não faça parte desse crime, denuncie. A denúncia pode ser anônima.
Como denunciar: No conselho Tutelar, Delegacias especializadas ou comuns, Polícia Federal, Polícia Militar, no CRAS de sua cidade ou pelo telefone Disque 100 (Direitos Humanos).


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ideias de Livros Sensoriais

A IMPORTÂNCIA DO ESTÍMULO SENSORIAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL









Ao considerar-mos  que o bebê não nasce com estratégias de conhecimento prontos para perceber as complexidades dos estímulos do ambiente, pois essa habilidade se desenvolve com a idade e com a experiência, principalmente a social na interação com o outro (Stern, 1992; Hobson, 2004). A interação do bebê com seu ambiente imediato logo se torna uma fonte de conhecimento, no qual a percepção é o processo pelo qual segundo Gibson (1969), obtém informação sobre o mundo, ou seja, é a habilidade de se extrair informação da estimulação. A percepção depende do aprendizado e da maturação da pessoa e somente com o tempo e através da interação com o mundo o ser humano aprende a ver e a escutar com sentido, ou seja, prende a usar seus órgãos sensoriais e a atribuir significado às sensações.
 A integração sensorial oferece oportunidades para a criança organizar a sua conduta, fornece condições para explorar suas necessidades e fazendo com que o sistema nervoso organize os estímulos, produzindo com isso respostas adaptativas adequadas exigidas pelo ambiente, uma vez que as sensações devem ser proporcionadas de forma agradável gerando prazer. Quando isso acontece de forma adequada, ocorre o processo chamado de Integração ou Processamento Sensorial com o objetivo de promover o desenvolvimento do ser humano.

sábado, 23 de maio de 2015

Orelhas, Audição e Equilíbrio

                           ouvido.jpg (350×228)



A AUDIÇÃO


A orelha contém orgãos da audição e do equilíbrio separados, que detectam os sons exteriores e a informação interna acerca de nossa postura e movimentos.As estruturas sensoriais existente nas orelhas convertem as diferentes formas de informação em impulsos nervosos, que percorrem os nervos até chegar a várias partes do encéfalo, onde a informação é analisada.
Essa capacidade de interpretar os sons e utilizar a informação sobre o equilíbrio  é desenvcolvida durante a primeira infância e na infância.
O que é o som? O som é, na realidade, uma vibração das moléculas do ar à nossa volta, já o tom de um som (se soa alto ou baixo)  é determinado pela frequência, uma propriedade das ondas sonoras. A frequência é o número de vibrações por segundo, sendo medida em unidades com o nome de Hetz(Hz), quanto mais elevado a frequência, mais elevado é o tom. A intensidade ou sonoridade de um som depende da potência das ondas sonoras, que é medida em unidades chamadas decibeis(dB). Para cada aumento de 10 dB na potência, nossas orelhas ouvem o dobro da sonoridade. Exposições a ruídos com mais de 120 dB, ainda que por pouco tempo, podem prejudicar, e muito, a audição.
A acuidade da audição (a intensidade que um som tem de atingir para que ouçamos) e a capacidade de analisar sons complexos, como a música, variam de pessoa para pessoa. A orelha humana consegue normalmente detectar sons com frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz, mas sua capacidade para ouvir sons de alta frequência tende a diminuir com a idade, animais como morcegos e cães conseguem ouvir sons com frequências muito mais alta que os humanos.


EQUILÍBRIO E MOVIMENTO


As estrutura da orelha interna que dizem respeito ao equilíbrio têm duas funções: consciencia da orientação da cabeça, localização no espaço, e detecção de seus movimentos em todas as direções. O encéfalo combina a informação proveniente das orelhas com a informação oriunda de sensores da posição existente nos músculos tendões e articulações e com a informação visual proveniente dos olhos. Esse conjunto de informações permite que nos movamos de várias formas sem perder o equilíbrio.


PASSAGENS DE LIGAÇÃO


Embora as orelhas possam parecer estruturas isoladas, estão diretamente ligadas às orelhas médias e à parte posterior do nariz, ou rinofaringe, a parte visível da orelha, a aurícula, está ligado ao canal auditivo que termina no tímpano. Além dessa membrana fica a orelha média, um espaço preenchido por ar, ligado à parte posterior  da cavidade nasal e através de um canal chamado de tuba auditiva, esse canal permite que a pressão do ar seja igual em ambos os lados do tímpano. As estruturas da orelha interna situam-se profundamente dentro do crânio, contendo órgãos sensoriais que dizem respeito ao som e ao equilíbrio.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Estimulação da linguagem






O  ser Humano nasce com uma grande capacidade de potencializar suas funções, mas para que isso ocorra é preciso de estimulação, pois é nos primeiros anos de vida do bebê que a organização do cérebro e suas funções têm maior eficicácia. 

Por isso que o ambiente familiar e social que a criança frequenta é de extrema importância, pois é ele que proporciona as interações e contribui para o desenvolvimento geral da criança, por meio da estimulação adequada.

Há relatos de que criança aprende com o meio em que vive e com as pessoas que estão ao seu redor. Por isso é importante que a criança esteja inserida em um ambiente rico em estimulação para que possa aumentar seu potencial desde o seu nascimento.

Podemo concluir que a família desenvolve um papel importante durante o processo de desenvolvimento da criança, portanto é importante sempre estimular a criança nas áreas de comunicação, linguagem, habilidades cognitivas, motora, autocuidados e socialização. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Disartria

                      DISARTRIA.jpg (249×274)







A disartria é um distúrbio motor da fala, causado por uma lesão ou lesões em algum lugar do sistema nervoso central, o tipo da disartria está relacionado com o local e a extensão da lesão cerebral, porém todos os tipos de disartria, podem resultar em mudanças  de articulação, voz e prosódia. Podemos definir a disartria como uma dificuldade de utilizar os músculos da fala ou fraqueza dos músculos, sua causa pode ser por danos no tronco cerebral ou às fibras nervosas que ligam a camada externa do cérebro. Pacientes acometidos de disartria produzem sons que se aproximam ao real som das palavras, mas a fala pode ser ofegante, irregular e imprecisa. Entre as principais causas estão o AVC , infecções, esclerose múltipla, ELA e tumor cerebral. A disartria é um distúrbio da fala, resultante de alterações no controle dos músculos dos mecanismos envolvidos na produção oral, provocando problemas na comunicação.

Afasia

                        afasia+bonecos.jpg (320×192)



A Afasia é uma perturbação da função da linguagem falada e escrita, é caracterizada pela dificuldade em nomear pessoas e objetos, a principal causa da afasia é o AVC, que resulta em uma lesão cerebral, que na maioria das vezes acomete o lado esquerdo, porém existem outras causas para AFASIA como a epilepsia, traumatismos, meningites e tumores cerebrais. A Afasia é a maior sequela ou limitação do ponto de vista social e pessoal. Dentre as Afasias destacamos a Afasia de Wernick: Que é uma afasia fluente, e sua característica é uma perturbação da compreensão do discurso, com o uso inadequado de palavras e sem significado lógico; e a Afasia de Broca: Neste caso o paciente preserva a compreensão, mas tem dificuldade para falar, pois lhe faltam as palavras, com dificuldade ou incapacidade de articular um discurso; e Afasia global: é quando ocorre a perda total da capacidade de fala, compreensão, leitura e escrita. O diagnóstico é realizado através de avaliação da capacidade de compreensão do paciente, realizando a avaliação sensorial.


domingo, 17 de maio de 2015

Cuidados que a gestante deve ter para um desenvolvimento saudável do bebê.

                       nutridirectalimentaogestantes.jpg (600×400)






Os três primeiros mêses da gestação são os mais críticos para a formação do bebê, o primeiro trimestre é a base para o bom desenvolvimento fetal e muitos problemas podem ser evitados. É importante realizar o pré-natal, verificar a imunização de doenças que possam comprometer a formação do feto, como rubéola e hepatite B, e caso a mãe seja diabética ou hipertensa sempre controlar glicemia e a pressão. A mudança de hábito para uma gestação saudável é importante,portanto evite se automedicar e só consumir remédios recomendados pelo seu médico, as fumantes devem abandonar o vício, assim como o consumo de bebidas alcólicas e outras drogas devem ser igualmente descartadas. Elimine ou diminua o consumo de cafeína, refrigerantes, frituras, chocolates e produtos industrializados, não coma carnes cruas ou mal passadas, prevenindo-se assim da toxoplasmose, lave muito bem frutas e verduras, é importante controlar o peso com uma alimentação saudável e prefira alimentos frescos, faça uso de ácido fólico por ser importante na formação do tubo neural do bebê, o ácvido fólico pode ser encontardos nos alimentos e é bom fazer uso de suplementos, as vitaminas são importantes para o desenvolvimento do bebê.Ao final do primeiro trimestre o bebê já tem todos os orgãos essênciais formado e seu coração já pode ser ouvido. No segundo trimestre com todos os orgãos formados a gestação está voltada para o seu amadurecimento e crescimento, não descuidando da alimentação, e dar atenção nos exercícios corporais e respiratórios que serão úteis na hora do parto. As consultas pré-natais prosseguem e já poderá realizar a ultrassonografia. A mãe tem que procurar o equilibrio emocional e cuidados do ganho de peso. No último trimestrea posição para dormir incomoda bastante, e cuidados passa a ser redobrados com fortes emoções, esforço físico e alimentação, é mais que chegada a hora da mãe conversar com o bebê, pois ele já escuta a voz da mãe e ao nascer a identificação entre eles é imediata.

Estimulação de linguagem

                      especialidade-atraso-de-linguagem-300x225.jpg (300×225)





Um adulto pode estimular a criança com jogos e brincadeiras, fazendo a criança ampliar o seu vocabulário e melhorar a pronúncia e a dicção, conversar com o bebê articulando bem os sons e as palavras, estimule o diálogo com a criança para que ela responda, provoque para que a criança responda,quando a criança falar, repita o que ela fala de forma correta e não dê apelidos. Em passeios ao ar livre estimule ensinando palavras novas, nomeando e apontando os elementos da natureza (areia, pássaros, árvore, grama). Fazer gestos quando falar como por exemplo sacudir o dedo indicador ao falar não, ao contar histórias, crie vozes diferentes para os personagens, alterando os tons graves e  agudos, brinque de falar ao telefone e fazer teatrinho de fantoches, utilizando imitações de sons nas encenações.Cantar músicas com atividades do dia como a hora do banho, a hora de comer, a hora de dormir,e deixe a criança explorar instrumentos musicais como tambores, piano, chocalhos, enquanto a criança toca o adulto pode marcar o ritmo com palmas. Na hora do banho nomeie partes do corpo que está sendo ensaboado, interaja com a criança e faça perguntas sobre o momento, perguntando se a água está morna e na hora da comida, faça estímulos falando o que tem no prato.

Criança de 1 ano

                              miguel1ano_fav-8.jpg (650×979)






A criança com 1 ano consegue imitar alguns sons que os pais  ensinam como au-au para cachorro e miau para gato, sua linguagem está se aperfeiçoando e consegue falar algumas palavras com sentido, responde a perguntas simples e usa gestos para responder,compreende ordens simples. Consegue apontar algumas partes do corpo quando falam o nome e o nome de alguns objetos, cooperam enquanto se vestem, já seguram o copo e tentam comer sozinhos com as mãos e com a colher, embora muitas vezes não acerte a boca.Tem a coordenação motora fina mais apurada e conseguem mover os braços e pernas mais coordenadamente, mudando de posição facilmente, já consegue estar de pé sozinho e abaixa-se para apanhar algum objeto no chão, costuma dar os primeiros passos, explorando o mundo a sua volta. Nesta fase está mais sociável, mas ao brincar com outras crianças, brinca junto mas não interage com elas, tão pouco partilha os seus brinquedos.Também com 1 ano começam a surgir as birras, devido ao fato do bebê possuir alguma independência ao mover-se de um lado para o outro.

O bebê de 6 mêses

image_gallery (181×273)


O bebê de 6 mêsses utiliza as mãos para descobrir o mundo, apertando, amassando, batendo os objetos na cama ou no chão, gosta de pegar tudo o que está ao seu alcance e leva tudo à boca, descobrindo sabores, texturas e consistências diversas. O seu comportamento apresenta uma percepção mais evoluída, distinguindo rostos familiares e estranhos, apresentando um comportamento social, gosta que as pessoas  o notem e consegue interagir com os adultos fazendo sons e articulando os membros, vira em direção a quem o chama, consegue encontrar objetos escondidos e já segura objetos com mais força, consegue sentar sem apoio, rolar e tem os movimentos mais rápidos jogando o corpo. Seu equilíbrio e coordenação motora estão mais evoluídos, sendo capaz de virar de um lado para o outro e para frente e para trás.O bebê balbucia  usando consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja e sua expressão está mais definida, demonstrando raiva, alegria e tristeza.


Áreas de atuação da Fonoaudiologia


fonoaudiologia-nucleocomunicar4-640x309.jpg (640×309)
                                                  



                                                     

Atualmente temos 11 especialidades na área da fonoaudiologia que são: Audiologia, linguagem, motricidade orofacial, voz, saúde coletiva, gerontologia, fonoaudiologia neurofuncional, fonoaudiologia do trabalho, neuropsicologia, fonoaudiologia educacional e disfagia.
  • Voz: atua na prevenção, na avaliação e no tratamento dos distúrbios vocais, na promoção da saúde vocal, e no aperfeiçoamento e estética vocal, principalmente dos profissionais como cantores, atores, professores, locutores, telefonistas.

  • Audiologia: faz avaliações audiológicas e trabalha na reabilitação auditiva por meio da seleção, da indicação e da adaptação de aparelhos auditivos, da programação do implante coclear, entre outros.

  • Linguagem: estuda problemas relacionados ao aprendizado da língua, habilitando crianças com atraso ou deficiência de linguagem ou pacientes que adquiriram a linguagem, mas a perderam por algum motivo.

  • Motricidade orofacial: trabalha a musculatura da face, da boca e da língua, com objetivos terapêuticos no tratamento de problemas relacionados à sucção, à mastigação, à deglutição, à respiração e à fala.

  • Educacional: colabora no processo de aprendizagem com orientações sobre a comunicação da criança.

  •  Saúde coletiva: tem como foco a atuação nos setores público e privado, voltado para uma população específica.

  • Disfagia: trabalha na prevenção, na avaliação, no diagnóstico, na habilitação e na reabilitação funcional da deglutição e no gerenciamento dos distúrbios de deglutição.

  • Neuropsicologia: Atua tanto com crianças como com adultos que apresentam alterações cognitivas decorrentes de disfunções do SNC por desenvolvimento atípico ou disfunções adquiridas.

  • Gerontologia: Propõe intervenções que se antecipem aos problemas mais comuns que afetam os idosos e orienta a criação de condições adequadas para um envelhecimento com qualidade.

  • Fonoaudiologia do trabalho:  Irá promover mudanças consecutivas na forma de organização do trabalho levando em consideração a saúde e aperfeiçoamento da comunicação humana, o desenvolvimento de programas de prevenção ocupacional, a implantação de programas de qualidade de vida do trabalho bem como detecção e diagnóstico dos riscos fisiológicos em situações reais.

  • Neurofuncional: Atua na prevenção e reabilitação do indivíduo com sequelas de disfunções do sistema nervoso correlacionadas às alterações do quadro motor que também podem estar associadas a alterações sensitivas e autonômicas, a exemplo do acidente vascular encefálico, traumatismo cranianoencefálico, doenças decorrentes de alterações genéticas, síndromes degenerativas, distrofia neuromuscular, deficiências múltiplas, paralisia facial, disfunção neuromotora de origem cerebral/paralisia cerebral, em bebês prematuros e com deficiência sensório-motora em geral, crianças com atraso no desenvolvimento sensório motor, entre outras. 

História da Fonoaudiologia

                                               fono(4).jpg (225×218)



Data da década de 30 a idealização da profissão de Fonoaudiólogo, oriunda da preocupação da medicina e da educação com a profilaxia e a correção de erros de linguagem apresentados pelos escolares.Na década de 60, deu-se início ao ensino da Fonoaudiologia no Brasil, com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo (1961), vinculado à Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962), ligado ao Instituto de Psicologia. Ambos estavam voltados à graduação de tecnólogos em Fonoaudiologia, sendo que o primeiro currículo mínimo, fixando as disciplinas e a carga horária destes cursos, foi regulamentado pela Resolução n° 54/76, do Conselho Federal de Educação.
Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo reconhecimento dos cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado, e o curso da Universidade de São Paulo foi o primeiro a ter seu funcionamento autorizado, em 1977.
Sancionada em 09 de Dezembro de 1981, pelo então presidente João Figueiredo, a Lei n° 6965, que regulamentou a profissão de Fonoaudiólogo, veio ao encontro dos sonhos de uma categoria profissional, que ansiava ser reconhecida. Além de determinar a competência do Fonoaudiólogo, com a Lei, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia, tendo como principal finalidade a fiscalização do exercício profissional.
As atividades do Conselho Federal de Fonoaudiologia tiveram início em 1983. Em 15/09/84, pela Resolução CFFa n° 010/84, foi aprovado o primeiro Código de Ética da profissão, que elencava os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às diversas relações estabelecidas em função de sua atividade profissional.
O crescimento da profissão, a ampliação do mercado de trabalho do Fonoaudiólogo e uma maior conscientização da categora têm levado os Conselhos de Fonoaudiologia à revisão de toda a sua Legislação. O primeiro fruto deste esforço conjunto foi a elaboração de um Código de Ética novo. Aprovados em 17/12/95. O próximo passo será a revisão da Lei n° 6965, que está completando 32 anos.

sábado, 16 de maio de 2015

Desordens Temporomandibulares


                                                   bruxismo.jpg (216×216)

Nas desordens musculares, os sintomas mais frequentes são dores nos músculos mastigatórios e outras estruturas do sistema estomatognático e limitação dos movimentos mandibulares. Essas manifestações podem variar de acordo com o tipo de problemas que afeta os músculos elevadores da mandíbula, masseter, temporal, pterigóideo medial, bem como outros músculos que podem estar envolvidos, como os faciais, os suprahióideos, trapézio e esternocleidomastóideo.

Dentre as dores craniofaciais, a dor de origem muscular é muito mais frequente do que a dor de origem articular, os distúrbios dos músculos mastigatórios podem ser os seguintes:
  • Dores miofaciais
  • Miosite
  • Espasmo
  • Contração
  • Neoplasia

As disfunções temporomandibulares (DTM) são um resultado de problemas no maxilar, articulações maxilares e músculos faciais que controlam esse movimento. Outro nome comum para esse problema são disfunções da ATM. A articulação temporomandibular é aquela que liga o maxilar inferior (mandíbula) ao osso temporal do crânio, localizado à frente das orelhas em cada lado da cabeça. Essa articulação é flexível, permitindo que você mastigue, fale e morda alimentos. Os músculos dessa articulação e aqueles em torno dela não responsáveis por controlar a posição e movimentos do maxilar. As disfunções temporomandibulares são um grupo de condições que causar dor e afetam o funcionamento desse grupo. Algumas condições de saúde que podem contribuir para o desenvolvimento destas patologias. Estes incluem:


  • Artrite na articulação temporomandibular
  • Danos na articulação causados por impacto ou idade
  • Ranger os dentes
  • Problemas estruturais presentes no nascimento.
Os sintomas comuns de disfunções temporomandibulares são:


  • Capacidade limitada para abrir a boca
  • Maxilar “preso” na posição de boca fechada ou aberta
  • Sons saindo da articulação ao abrir ou fechar a boca ou mastigar. Pode ou não ser acompanhados de dor
  • Sensação de cansaço no rosto
  • Dificuldade para mastigar ou ter uma mordida repentina desconfortável - como se os dentes superiores e inferiores não estivessem encaixando corretamente
  • Inchaço do lado da face.
Esses sintomas podem ocorrer em um ou ambos os lados da face.Outros sintomas comuns da DTM incluem dores de dente, dores de cabeça, tontura, dores de ouvido, problemas de audição, dor no ombro superior e zumbido nos ouvidos.Em alguns casos, os sintomas de DTM podem passar sem tratamento. Se os sintomas persistirem, o médico ou médica pode recomendar uma variedade de tratamentos.Os medicamentos que podem ajudar a aliviar as dores da disfunção temporomandibular incluem:


  • Analgésicos
  • Antidepressivos tricíclicos
  • Relaxantes musculares
  • Sedativos.
Entretanto, a maioria dos medicamentos necessita de receita médica para serem usados.As Terapias também ajudam nas desordens temporomandibularesTratamentos não-cirúrgicos e não-farmacêuticos incluem:


  • Talas orais. Muitas vezes, as pessoas com dor no maxilar podem se beneficiar de um dispositivo macia ou firme inserido sobre os dentes
  • Terapia nos músculos do maxilar
  • Terapia psicológica, para pessoas que tem a DTM por fatores emocionais, como estresse.
Cirurgias e procedimentosQuando outros métodos não funcionam, é possível tratar a DTM com procedimentos como:


  • Artrocentese, que é a injeção de um fluído para irrigar a articulação mandibular
  • Artroscopia
  • Injeções de corticosteroides ou toxina botulínica para aliviar a dor
  • Cirurgia de reparação da articulação. Ela só é utilizada quando outros tratamentos não funcionam ou a pessoa tem um problema estrutural na articulação.




Músculos da Face - Miologia [Docdrops]